Quinta-feira, 24 de Junho de 2010
Negreiros 2007 - nota 16,5/20 no blog Comer, Beber e Lazer
Quem quiser ver o original deve ir a http://comerbeberlazer.blogspot.com/2010/06/negreiros-2007_22.html mas a nota de prova está aqui:
Nota de Prova
Após ter publicado uma nota de prova acerca do Negreiros 2007 em que fazia menção ao facto de a não ter feito com todas as condições que penso ser necessárias a uma prova válida , eis que o produtor Mário Negreiros de imediato se prontificou a oferecer-me uma garrafa para que a pudesse desfrutar ao máximo.
Agora, após decante do Vinho, pude apreciar melhor a sua cor e aromas. Ainda no decanter observei a sua cor granada bem marcada. Já no copo pude apreciar um aroma intenso a frutos vermelhos bem maduros, como a amora silvestre, muito bem mesclados pelo nítido estágio em madeira. Como sabem, adoro perder algum tempo na apreciação dos aromas do vinho e este é daqueles que nos fazem perdem algum.
Na boca a confirmação de um vinho de taninos marcados, com muita fruta vermelha mesclada com estágio em madeira que já havia sentido no aroma. Algo balsamico. Um vinho bem estruturado, equilibrado e encorpado mas que continuo a sentir um pouco rugoso. Final bastante comprido. Será interessante ver como está daqui a um ou dois anos.
Classificação: 16,5/20
O Reserva 2007 no blog Adega dos Leigos
O original está em http://adegadosleigos.blogspot.com/2010/06/negreiros-reserva-tinto-2007.html
O texto é o seguinte:
"Ontem à noite tive o privilégio de abrir um Negreiros Reserva Tinto, de 2007. A sua cor é logo motivo de grande curiosidade, pois é vermelho violeta escuro sendo bastante atraente. Foi-me oferecido sem rótulo, mas fiz questão de por à mesma uma foto.
Com um aroma elegante, fruta madura, amoras e framboesa em destaque, com leves notas de madeira. Na boca suas garras soltam-se e mostra então seu poder. Com fruto maduro, equilibrado, sugestões de cacau amargo, leve toque de madeira e especiarias. Muito suave, encorpado e com final muito longo. Um vinho que a meu ver, é tipico de boas uvas, de bom clima, de bons solos e de um excelente trabalho. Quem puder provar que o faça, pois é um vinho de qualidade.
Nota: 17"
Negreiros entre as 13 "boas compras" apontadas pela revista Wine
Entre brancos, tintos e generosos, a revista Wine escolheu 13 vinhos para apontar como "boas compras".
O Negreiros é um deles.
E é descrito nos seguintes termos:
"Granada profundo. Aromas de ameixas e nozes, criando um clima convidativo. Boca fresca, sentindo-se uma estrutura bem urdida, com taninos finos e macios. Comprimento apreciável, sem perder a elegância. Consumo: 2010-2020 16ºC
Nota: 16"
O Negreiros no blog Adega dos Leigos
Abaixo, vai o texto mas quem quiser ir directo à fonte deve ir a http://adegadosleigos.blogspot.com
NEGREIROS TINTO 2007
Hoje conheci Mário Negreiros. Produtor do vinho Negreiros, na sua Quinta das Amendoeiras, no Douro Superior, local privilegiado e de vinhos nobres.
Depois de alguns mails trocados, fui ter com ele a sua residência, onde nos sentámos e nos pusemos à conversa durante um tempo. Pessoa muito simpática, aberta ao diálogo, sem problemas de contar mais um pouco da sua história e da história de sua familia, com visão e ambição. Começou por me contar como o seu vinho é feito, quantidades, tipo de castas, e tudo o que envolve sua produção. Passámos pelos enólogos Anselmo Mendes e Pedro Bravo, que produziram o Negreiros 2005 e o que está agora a seu lado, João Brito e Cunha que já produziu o Negreiros 2007. Falámos do passado, do presente e do futuro, que também é muito importante estar presente nas ideias a querer implantar. Adorei a conversa, pois é extremamente agradável conhecer e falar com quem sabe e percebe do assunto.
Trouxe de casa dele dois vinhos: Negreiros 2005 Tinto e Negreiros 2007 Tinto.
Ao chegar a casa, não resisti à conversa que me proporcionou, e com grande expectativa, abri o Negreiros 2007.
Não sei se todos o fazem, mas ao abrir uma garrafa cheiro sempre a ronha. Agradou-me muito o seu aroma.
Sua cor é muito escura, compacta.
O seu aroma no copo foi extremamente cheio, fruta madura, groselha e talvez ginja, madeira muito presente, e alguma baunilha, proveniente do estágio que fez na madeira.
Na boca, muito encorpado e com boa acidez. Mais uma vez muita fruta madura, baunilha e algum chocolate negro, suave e ponposo. Cada prova que fazia, notava-se que ele ganhava mais forma, mais contraste, deixava-se descontrair no contacto com o ar. Fiquei bastante surpreendido, pois esperava um bom vinho, mas encontrei um vinho bem superior ao que esperava.
Desde já agradeço ao Sr. Mário Negreiros pela atenção, pelo vinho, pela simpatia, e que tenha todo o sucesso que merece.
Nota: 16,5
O Negreiros no blog Os vinhos
Pedro Rafael Barata provou dois Negreiros.
O 2005 saiu-se com nota 15.
O 2007, com 16.
A descrição da prova está em http://osvinhos.blogspot.com/2010/04/prova-de-vinhos-negreiros-abr2010.html
Entrevista
Joel de Sousa Carvalho perguntou, um Negreiros respondeu:
http://jcentrevistas.blogspot.com/2010/03/mario-negreiros-vinhos-negreiros.html
16
Foi a nota que o blog Saca-a-rolha (http://saca-a-rolha.blogspot.com/) atribuiu ao Negreiros 2007.
O Negreiros no Jornal de Negócios
Fernando Sobral deu-nos 4 das 5 estrelas que tinha.
Não consegui pôr o artigo em PDF mas o texto (sempre saboroso) é o que se segue:
Premium
.
Vinho
Uma tentação do Douro
“Negreiros”Tinto, Douro Superior www.negreirostinto.com
FERNANDO SOBRAL fsobral@negocios.pt
O Douro Superior continua a ser território de vinhos acima da média. E, no meio dos grandes produtores, surgem verdadeiros nómadas que vão refinando o seu talento e gosto, criando pequenas produções que buscam consumidores atentos.
Um desses recentes casos é o Negreiros(de Joaquim Trigo de Negreiros e Mário Negreiros), que surge em forma de tinto, feito na adega da Quinta das Amendoeiras, na margem norte do Douro Superior. É um “terroir” tentador: cerca de 10ha de vinha em solo de xisto, com exposição preponderante a sul. O resultado é um vinho feito com cerca de 20% Touriga Nacional, 15% Touriga Franca, 15% Tinta Roriz e 50% o que os responsáveis gostam de designar como “Vinha Velha” (ou seja, que ao modo dos antigos, foi plantada com as castas tradicionais do Douro à mistura). A produção é, pois, diminuta, sendo reservados cerca de 10 mil litros para a marca Negreiros.
É notória a qualidade do trabalho de João Brito e Cunha (que, recorde-se, foi o primeiro enólogo dos Lavradores de Feitoria, tendo mostrado toda a sua valia com o MC&BC, feito em parceria com a Maria Emília Campos), até porque ele sabe o que faz. Tem-se especializado no trabalho no Douro Superior, não divergindo atenções para outras áreas, o que o tornou um verdadeiro “expert” na zona.
Este vinho Negreiros faz parte de um projecto que começou a desenhar-se de forma mais concreta após a restauração da adega, feita pelo arquitecto Paulo Viana. Preservando a memória do local, a adega foi reforçada com equipamento moderno de fermentação, controlo de temperatura e dois lagares. Grande parte da produção utiliza ainda lagares de granito. Uma das características deste vinho, que denota um aroma intenso e que aparenta boa estrutura, é que devido à sua pequena produção está apenas disponível em algumas garrafeiras especializadas e em restaurantes. As encomendas podem ser feitas através do blog(http://negreirosvinho/.blogspot.com). Na volta podem provar um tinto muito estimulante do Douro.
Os Negreiros 2005 e 2007 no blog Pingamor (Miguel Pereira)
sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010
Negreiros tinto 2005
Uma história como muitas outras no Douro. Uma Quinta pertencente a uma familia que produz vinho generoso e que depois o vende às grandes empresas de Vinho do Porto, neste caso, à Cockburn's.
É na Quinta das Amendoeiras o quartel general dos vinhos Negreiros. Desde os meados do século passado nas mãos da familia, o caminho foi engarrafar o vinho produzido. Para isso remodelaram a adega e no ano de 2004 arrancaram para marca própria.
Começaram a fazer vinhos com a enologia de Anselmo Mendes, situação que foi alterada após as duas primeiras colheitas, passando a ser dirigida em 2007 por João Brito e Cunha.
Vão ser provadas as duas colheitas que estão no mercado, 2005 e 2007, dois anos diferentes, dois enólogos diferentes.
Começo pela colheita de 2005. Um vinho feito com castas tradicionais do Douro, assim como Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca e Touriga Nacional. Estagiou durantes 15 meses em barricas de carvalho francês.
Tem uma cor granada com boa concentração.
Aroma com boa intensidade, que começa por nos dar algumas notas licorosas e achocolatadas. Depois o aroma leva-nos para um ambiente mais duro, mais rústico, com notas de vegetal seco. Continuamos com flores e fruta, que nos faz lembrar cerejas e framboesas.
Boca com bom corpo e uma boa acidez e com os taninos a transmitir alguma (boa) secura. A fruta aparece elegante com cerejas e groselhas, que domina praticamente o palato. Final longo e com boa frescura.
Gostei deste vinho. Tem perfil clássico, com a fruta e as notas vegetais mais austeras dos vinhos da região. Tem um sentido altamente grastronómico. Não é um vinho de provas mas sim para a mesa.
Nota: 15,5.
Negreiros tinto 2007
Depois de ter provado o 2005, deixo a prova do 2007. Um vinho feito com Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca e que estagiou 10 meses em barricas de carvalho francês. Primeiro vinho com a enologia de João Brito e Cunha.
Tem uma cor muito escura, compacta.
Aroma intenso, com muitas notas minerais e de chocolate preto amargo, cacau e baunilha. Em ambiente fumado aparecem as notas frutadas e que nos lembram framboesas, ginjas e groselhas.
Boca encorpada e com uma bela acidez. Muito boa conjugação de sabores, onde a fruta aparece elegante e com a companhia de baunilha, cacau e notas minerais. Final longo e compacto.
Na minha opinião, é um vinho claramente superior à colheita de 2005. Um passo à frente na qualidade, pois passa de um vinho com perfil muito regional, muito fechado e egoísta, para um vinho que, apesar de a marca da casa estar lá e o perfil esteja bem marcado, está mais solto, mais complexo e agradável de provar. Um belo vinho, ainda com vida pela frente.
Nota: 16,5.
O "Negreiros" no Guia dos Vinhos de Portugal 2010
Saíu, pelo décimo-sexto ano, o guia Vinhos de Portugal, edição 2010, de João Paulo Martins. Os Negreiros 2007 (nota 16) e "Reserva 2007" (nota 16,5) estão lá.
Chegou o 2007!
E aqui está a primeira crítica, publicada na revista "Fugas", do "Público" de 4 de Julho.
Tivemos nota 8 (em 10) tanto na nota de prova quanto na relação preço/qualidade.
(Clique na imagem para ler)