Caros amigos, só hoje lhes dou conta da vindima nocturna que fizemos de quinta para sexta-feira porque – acredite-se – a rede móvel, quando chega, chega fraca à Quinta das Amendoeiras, a rede fixa é analógica, e a ligação à net é rápida como há 15 anos. Mas, sobre a vindima nocturna: gostei muito. Já esperava que fosse mais lenta do que a diúrna mas foi ainda mais do que pensava. Começámos às 23:00h de quinta-feira e só acabámos às 8:30h de sexta. Parte da culpa também é da casta colhida – a maravilhosa Touriga Nacional tem a mania de nascer em cachinhos pequeninos. Mas o resultado foi excelente. As uvas chegavam ao lagar a cerca de 15ºC e, ao contrário do que acontece quando se colhe ao sol, a adega não ficou impregnada do seu cheiro. E era isso mesmo que se pretendia. Gosto muito do cheiro do mosto mas perfiro que os aromas fiquem retidos nele, que sejam engarrafados, para que só se libertem no copo. E é para isso que quero o mosto fresco. Também notei que era facílimo lavar as caixas e o equipamento. Uma mangueirada e já está, ao contrário do que acontece na colheita ao sol, quando uma gosma açucarada teima em agarrar-se a tudo. O vídeo que ponho aqui documenta a chegada da primeira carga à adega. A câmara profissional que se vê é d´”A Hora de Baco”, da RTP, que veio cobrir a nossa vindima (quando for ao ar, aviso).
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domingo, 26 de setembro de 2010
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