Quem quiser ver o original deve ir a http://comerbeberlazer.blogspot.com/2010/06/negreiros-2007_22.html mas a nota de prova está aqui:
Nota de Prova
Após ter publicado uma nota de prova acerca do Negreiros 2007 em que fazia menção ao facto de a não ter feito com todas as condições que penso ser necessárias a uma prova válida , eis que o produtor Mário Negreiros de imediato se prontificou a oferecer-me uma garrafa para que a pudesse desfrutar ao máximo.
Agora, após decante do Vinho, pude apreciar melhor a sua cor e aromas. Ainda no decanter observei a sua cor granada bem marcada. Já no copo pude apreciar um aroma intenso a frutos vermelhos bem maduros, como a amora silvestre, muito bem mesclados pelo nítido estágio em madeira. Como sabem, adoro perder algum tempo na apreciação dos aromas do vinho e este é daqueles que nos fazem perdem algum.
Na boca a confirmação de um vinho de taninos marcados, com muita fruta vermelha mesclada com estágio em madeira que já havia sentido no aroma. Algo balsamico. Um vinho bem estruturado, equilibrado e encorpado mas que continuo a sentir um pouco rugoso. Final bastante comprido. Será interessante ver como está daqui a um ou dois anos.
Classificação: 16,5/20
Encomendas, etc
quinta-feira, 24 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Berlim
O Negreiros passou a semana passada na Alemanha, no que foram os primeiros contactos para a exportação do nosso vinho para lá.
Lá, como cá, estão todos muito receosos e retraídos. Em Berlim, especialmente, as pessoas pareceram-me preocupadíssimas. É uma cidade muito específica, onde nunca houve muito dinheiro e que viveu de maneira especialmente radical as consequências económicas - e as outras todas - da unificação.
Julgava encontrar uma cidade mais do que moderna - vanguardista! - e qual não foi a minha surpresa ao ver os nomes em cartaz na cidade: Jeff Beck, Alice Cooper, John Maiall, Rod Stewart... todos senhores de sessentas ou mais. Claro que Berlim é muito mais do que isso mas é muito mais o passadismo do que o vanguardismo que salta aos olhos.
O que vi de melhor em Berlim foi poder andar de bicicleta de um canto ao outro da cidade, como, aliás, acontece na Alemanha em geral. Foi de bicicleta que entreguei boa parte dos vinhos que levei como amostras, e foi de bicicleta que encontrei esses senhores que, tão pesados, andam sobre a água.
Lá, como cá, estão todos muito receosos e retraídos. Em Berlim, especialmente, as pessoas pareceram-me preocupadíssimas. É uma cidade muito específica, onde nunca houve muito dinheiro e que viveu de maneira especialmente radical as consequências económicas - e as outras todas - da unificação.
Julgava encontrar uma cidade mais do que moderna - vanguardista! - e qual não foi a minha surpresa ao ver os nomes em cartaz na cidade: Jeff Beck, Alice Cooper, John Maiall, Rod Stewart... todos senhores de sessentas ou mais. Claro que Berlim é muito mais do que isso mas é muito mais o passadismo do que o vanguardismo que salta aos olhos.
O que vi de melhor em Berlim foi poder andar de bicicleta de um canto ao outro da cidade, como, aliás, acontece na Alemanha em geral. Foi de bicicleta que entreguei boa parte dos vinhos que levei como amostras, e foi de bicicleta que encontrei esses senhores que, tão pesados, andam sobre a água.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
O que fazer com as barricas vazias de arte?
Vazia do seu primeiro vinho, a barrica de carvalho novo pode ser re-utilizada, no máximo, 3 vezes. Depois disso, há quem as raspe por dentro e as toste outra vez. O resultado pode não ser mau, mas já não é a mesma coisa.
Por isso, as barricas - caríssimas quando novas - valem uma miséria depois de esvaziadas da arte que ajudaram a compôr.
Uma solução engraçada é a mostrada na exposição "B´Art-Hic", em Montreal, Canadá - http://www.maitredecave.ca/inventaires.htm.
Enchê-las de arte já não funciona tão bem? Cubramo-las, então, dela.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
O Reserva 2007 no blog Adega dos Leigos
O original está em http://adegadosleigos.blogspot.com/2010/06/negreiros-reserva-tinto-2007.html
O texto é o seguinte:
"Ontem à noite tive o privilégio de abrir um Negreiros Reserva Tinto, de 2007. A sua cor é logo motivo de grande curiosidade, pois é vermelho violeta escuro sendo bastante atraente. Foi-me oferecido sem rótulo, mas fiz questão de por à mesma uma foto.
Com um aroma elegante, fruta madura, amoras e framboesa em destaque, com leves notas de madeira. Na boca suas garras soltam-se e mostra então seu poder. Com fruto maduro, equilibrado, sugestões de cacau amargo, leve toque de madeira e especiarias. Muito suave, encorpado e com final muito longo. Um vinho que a meu ver, é tipico de boas uvas, de bom clima, de bons solos e de um excelente trabalho. Quem puder provar que o faça, pois é um vinho de qualidade.
Nota: 17"
O texto é o seguinte:
"Ontem à noite tive o privilégio de abrir um Negreiros Reserva Tinto, de 2007. A sua cor é logo motivo de grande curiosidade, pois é vermelho violeta escuro sendo bastante atraente. Foi-me oferecido sem rótulo, mas fiz questão de por à mesma uma foto.
Com um aroma elegante, fruta madura, amoras e framboesa em destaque, com leves notas de madeira. Na boca suas garras soltam-se e mostra então seu poder. Com fruto maduro, equilibrado, sugestões de cacau amargo, leve toque de madeira e especiarias. Muito suave, encorpado e com final muito longo. Um vinho que a meu ver, é tipico de boas uvas, de bom clima, de bons solos e de um excelente trabalho. Quem puder provar que o faça, pois é um vinho de qualidade.
Nota: 17"
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