Bem-vindo

Caros amigos,
O site do vinho Negreiros ( www.negreirostinto.com ) foi completamente remodelado e uma das coisas que pedi à web- designer Patrícia Rodrigues (think(out)) foi que me ensinasse a mexer naquilo. Portanto, o site - antes estático - tem agora um capítulo chamado "Ultimas", onde passarei a pôr o que antes punha neste blog, cuja tendência, portanto, é ficar desactualizado. Espero que não se zanguem - e que até gostem da mudança.
Saúde!
Mário Negreiros

Welcome

Dear friends,
The site of Negreiros wine (www.negreirostinto.com) has been completely remodeled and one of the things I asked the web-designer Patricia Rodrigues (think (out)) was to teach me how to manage it. So, the site - before static - now has a chapter called "Latest", where I will post the things I used to put on this blog, whose tendency is therefore to be outdated. I hope you do not get angry - and even like the change.
Cheers!
Mario Negreiros

Encomendas, etc

domingo, 26 de setembro de 2010

Intervalo

O que faz um produtor de vinho entre uma ida e outra à adega, num domingo sem vindimas?

Obrigado!

Estou impressionado e tomado de gratidão pelo pessoal que tem feito a vindima na Quinta das Amendoeiras. Na quinta-feira à noite, começaram a vindimar às 23:00h e só acabaram às 8:30h. Acabaram? Não para sete deles. Ainda era preciso pisar o mosto. E lá ficaram até às 13:30h (depois de lavar o desengaçador, a bomba e a mangueira, também lá entrei). A minha gratidão a todos e, especialmente, ao caseiro, Manuel da Cruz (o primeiro à esquerda, no vídeo que aqui vai), que os conseguiu mobilizar e animar nessa longa jornada.

Primeiras uvas

Caros amigos, só hoje lhes dou conta da vindima nocturna que fizemos de quinta para sexta-feira porque – acredite-se – a rede móvel, quando chega, chega fraca à Quinta das Amendoeiras, a rede fixa é analógica, e a ligação à net é rápida como há 15 anos. Mas, sobre a vindima nocturna: gostei muito. Já esperava que fosse mais lenta do que a diúrna mas foi ainda mais do que pensava. Começámos às 23:00h de quinta-feira e só acabámos às 8:30h de sexta. Parte da culpa também é da casta colhida – a maravilhosa Touriga Nacional tem a mania de nascer em cachinhos pequeninos. Mas o resultado foi excelente. As uvas chegavam ao lagar a cerca de 15ºC e, ao contrário do que acontece quando se colhe ao sol, a adega não ficou impregnada do seu cheiro. E era isso mesmo que se pretendia. Gosto muito do cheiro do mosto mas perfiro que os aromas fiquem retidos nele, que sejam engarrafados, para que só se libertem no copo. E é para isso que quero o mosto fresco. Também notei que era facílimo lavar as caixas e o equipamento. Uma mangueirada e já está, ao contrário do que acontece na colheita ao sol, quando uma gosma açucarada teima em agarrar-se a tudo. O vídeo que ponho aqui documenta a chegada da primeira carga à adega. A câmara profissional que se vê é d´”A Hora de Baco”, da RTP, que veio cobrir a nossa vindima (quando for ao ar, aviso).

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Negreiros no restaurante A Charcutaria

É o melhor de dois mundos: o melhor da comida alentejana com o melhor do vinho do Douro.
O Negreiros chegou ao restaurante "A Charcutaria" (http://aeiou.escape.expresso.pt/lisboa/restaurantes/a-charcutaria-campo-de-ourique:5-316122).
Primeiras caixas entregues hoje.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Comer, beber, lazer... e conversa

O blog Comer, Beber e Lazer fez 3 perguntas a um Negreiros. O original (com fotografia e tudo) está em http://comerbeberlazer.blogspot.com/2010/09/passatempo-um-vinho-uma-conversa-mario.html.

Passatempo "Um Vinho, Uma Conversa"... Mário Negreiros

Na passada segunda-feira tivemos a primeira parte do Passatempo "Um Vinho, Uma Conversa". Tivemos Um Vinho. O Negreiros 2007. Agora a Conversa com Mário Negreiros. Amanhã a divulgação do vencedor do Passatempo.

Como define o Negreiros?

Negreiros é, antes de tudo, uma família, um clã, um núcleo de afecto e de solidariedade. A grande referência desse núcleo é o meu pai, Joaquim, que herdou do pai dele, também Joaquim, a Quinta das Amendoeiras. É ele que orienta cada passo que, como administrador, dou na Quinta das Amendoeiras - nada, na Quinta, se faz ou desfaz sem a aprovação dele. E a Quinta das Amendoeiras também pretende ser um núcleo. Um núcleo físico em que o clã Negreiros possa estar junto, de que esta família se possa orgulhar. E é aí que entra o vinho. Queremos ter - e temos! - orgulho nele. Além disso, já há muito que sabemos que as uvas não sustentam uma Quinta no Douro, que é preciso acrescentar valor, ou seja, fazer vinho delas. Há, portanto, uma componente económica na nossa decisão de fazer o vinho Negreiros, mas até essa componente está a serviço do que a precede, que é o núcleo de afecto e de solidariedade que faz dos Negreiros uma família. O vinho Negreiros é, portanto, mais do que um vinho feito com amor. É um vinho feito por amor.


Depois da reabilitação da Quinta das Amendoeiras em 2004 foram produzidos vinhos com melhoria de qualidade de ano para ano. Como vê o futuro da Negreiros?

É verdade, salvo o grande tropeço de 2006, quando nenhuma garrafa produzida na Quinta das Amendoeiras se mostrou digna de receber o nosso rótulo, a qualidade só tem melhorado. Não tenho ilusões de que isso se mantenha assim para sempre. Haverá anos melhores e anos piores, mas - e o 2006 está aí para o provar - em anos melhores teremos mais Negreiros; em anos piores, menos Negreiros, e se em algum ano o nosso melhor vinho for inferior ao padrão mínimo que nos impomos (que é elevado), não tenha dúvidas: não haverá Negreiros. O que não podemos é meter o nosso nome num vinho que não o mereça.
Diante disso, o único futuro que posso esperar é a conquista - lenta, bem sei, muito lenta - da confiança dos consumidores. Ninguém aqui pretende fazer do Negreiros um "pop star". Nunca seremos um vinho de multidões, a nossa dimensão nunca nos permitirá uma grande visibilidade, mas, a pouco e pouco, vamos conquistando palatos, narizes e retinas (não necessariamente nessa ordem).


Como foi receber a Medalha de Ouro no 18º Concurso Internacional de Vinhos de Montanha, em Courmayeur (Itália)?

Literalmente? Foi por e-mail. Um e-mail que imagino que tenha sido um texto geral a todos os "medalhados", a dizer alguma coisa como "em anexo, a sua premiação". Podia ser ouro, prata ou bronze. O meu coração começou a bater mais forte enquanto o computador abria o anexo. Quando se abriu e vi lá escrito "Ouro" fiquei radiante. Era o reconhecimento do nosso trabalho, a recompensa do esforço e, menos do que isso, a hipótese de aumento das vendas. E, quando digo que a medalha de ouro mais me importou pelo reconhecimento do que pelo que representasse de aumento das vendas não estou a ser demagógico. É que, de facto, há uma certa banalização das medalhas. Medalhas a mais tiram peso a cada uma delas. Mas nem todas são internacionais - portanto, menos sujeitas a simpatias (bem ou mal intencionadas). Mas, se quer saber qual foi a mensagem mais simpática que recebi depois dessa medalha, foi a do Manfred, do Chafariz do Vinho. Na sua objectividade germânica, enviou-me um e-mail lindo: "Parabéns! Quatro caixas". Já foram entregues. E pagas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ouro!


São pequeninos e de papel mas, para nós, valem ouro.
Acabaram de chegar de Itália e são os autocolantes para por nas garrafas de Negreiros 2007 a atestar que o nosso vinho recebeu a Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Vinhos de Montanha.

Dúvidas?

Se antes havia, já não há.
O Negreiros passou a integrar a belíssima carta do Restaurante Sem Dúvida (http://www.lifecooler.com/Portugal/restaurantes/MarisqueiraSemDuvida).
Primeiras caixas entregues ontem.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sombra, sombra, bendita sombrinha!